tag:blogger.com,1999:blog-25620016996295263532024-03-13T16:17:41.983-03:00LOURDES DUQUESNOISMeu blog pessoal, relatos de vidas.Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-67461154922522747562011-07-18T18:47:00.005-03:002011-07-18T19:29:08.841-03:00o espetáculo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGU96r8wBAvo2v8wudulbKpr0Q355FNujairM4W5H7ntGjq9faHw6EK_NX9cPgsAGkhIjGP5h8LWtjri5D8w3Qf5E85DCgmgauNbAOLW2gGkCoObRz_ZphZUhIx7sOKOaR5kJZDJ6bumhU/s1600/crian%25C3%25A7as+na+chuva+s%25C3%25A9pia.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5630819322454517778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGU96r8wBAvo2v8wudulbKpr0Q355FNujairM4W5H7ntGjq9faHw6EK_NX9cPgsAGkhIjGP5h8LWtjri5D8w3Qf5E85DCgmgauNbAOLW2gGkCoObRz_ZphZUhIx7sOKOaR5kJZDJ6bumhU/s320/crian%25C3%25A7as+na+chuva+s%25C3%25A9pia.jpg" /></a><br /><br /> O céu, de repente ficou cor de chumbo. Dava medo, era um medo eletrizante. Sabiam que ele cairia em suas cabeças. Seria muita água como a que havia despencado no ano passado e com uma força danada que derrubara a parede do banheiro, inundando a casa. <br /> A avó delas se referia à chuva, como uma “tromba d’água”. <br /> -Cruzes, Deus nos livre!Que tromba? Perguntava a si mesma... Quem tem tromba é elefante!<br /> Mas ela mesma vira a força que a água tem. E a irmã a socorrendo desses pensamentos tenebrosos, diz que é um chuveirão. Como se abrisse um chuveiro e a água despencasse do céu.<br /> -E só aqui em cima da gente?<br /> -É, sua bobinha!<br /> Os raios começaram a cair.<br /> -Que barulho, ta perto? Conta mil, dois mil, três mil... Nossa, foi por aqui perto...<br /> Correu para a janela. Queria assistir ao espetáculo em seu camarote, em cima da cômoda mineira da sua mãe. <br /> Fizeram-se duas cachoeiras de água barrenta, uma de cada lado da rua. O espetáculo continuava e luzes de néon rasgavam o céu.<br /> Ela dava gritinhos de medo e batia palminhas, aplaudindo a natureza. <br /> Choveu muito, a água desceu rua abaixo, mas o céu já começava a clarear e o sorriso dela iluminara ainda mais seu rostinho de menina. Era a melhor parte do espetáculo daqueles dias de verão. <br /> Desceu num pulo só da cômoda, tirou os sapatos e deu a mão para a irmã. <br /> - Vamos? Pega o guarda chuva! <br /> -Ainda está chovendo! <br /> -Mamãe não vai deixar! <br /> -Vamos? Eu não estou tossindo.<br /> E rápidas, como duas fugitivas, pegaram o guarda chuva, tiraram os sapatos e mergulharam os pés nas pequenas cachoeiras que desciam em cada lado da rua. <br /> A mãe enlouquecida de preocupação gritava para que entrassem e as duas rindo e jogando a água com os pés para cima molhando uma a outra. O guarda chuva apenas servia para que conseguissem se equilibrar.<br /> Num movimento rápido, aproveitando a haste do guarda chuva, a mãe consegue chegar na orelha da menor e com a outra mão no cabelo da maior e as coloca para dentro da velha casa.Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-15124313310739945982010-04-13T14:29:00.003-03:002010-05-27T18:33:11.210-03:00O RatoMinha vida é cheia de emoções. Quando penso que tudo acalmou, um fato inusitado acontece.<br /> Eu, tristonha ainda da morte do meu Rick, meu amado cachorrinho, deitada no sofá num fim de domingo e ameaçando uma chuva das boas, sofro um solavanco da minha cadela Nikita. <br /> Intrigada com a atitude brusca da cachorra levantei-me e fui conferir se era alguma barata. Nada, deitei-me novamente e ela no mesmo sofá que eu permanecia de orelhas em pé. Como a chuva começou a cair, fechei a janela da varanda. Foi nesse momento que o interfone tocou. <br /> Levantei meio que com má vontade e ao atender, notei uma voz que não conhecia, masculina, nervosa, dizendo ser meu vizinho e que estava me prevenindo... Um rato entrara na minha área.<br /> É um trote, pensei. Meio atordoada com a notícia ainda perguntei:<br />- Rato?Como?É grande ou pequeno?<br /> Ora, o que importava na real situação? Era um rato. O rapaz desandou a rir e eu não querendo acreditar naquela história que mais parecia um trote, ri histericamente. <br /> Pensei em abrir a porta, mas ele poderia entrar, o rato, claro! Eu precisava pensar e nervosa não penso em nada.<br />-Nikitaaaa!!!! Cadê o ratooo!!!??Gritava eu. <br /> Minha valente cachorra apenas abanava o rabo e focinhava a porta. <br /> Mesmo sob aquela loucura toda, acreditei que dentro de casa ele não entraria.Fechei as janelas que pude. Lembrei-me do basculante da cozinha que estava aberto. Droga de companhia de gás que lacra os nossos basculantes os deixando abertos para ninguém sofrer acidente algum, mas o rato é um acidente e dos grandes! Danificar a janela na tentativa de fecha-lo, eu o não faria. <br /> Corajosamente fui abrindo a porta da rua onde por trás deparei-me com meu prestativo vizinho, um jovem bastante destemido, munido de uma vassoura quase sem piaçava alguma.<br /> - Posso matar para a senhora, com uma única vassourada! E chamou reforços. Junto com ele veio um exército de ajudantes armados de rodos e vassouras. Agradeci aliviada. <br /> Uns tentavam fechar o maldito basculante, outros faziam cerco ao animal e uma jovem estudante de biologia ilustrava a busca numa narrativa acerca da vida deste infeliz roedor.<br /> Eu, já cansada do movimento resolvi dar por encerrada as buscas. Dispensei os voluntários, pois o animalzinho coagido não sairia de seu esconderijo tão cedo.<br /> - Qualquer problema é só me chamar! Acho que hoje ele não ataca mais. Despediu-se o pretenso herói.<br /> Peguei minha cachorra e coloquei-a no quarto comigo. Não durou muito e o bicho saiu do esconderijo, debaixo do deck da piscina. <br /> Não era pequena, uma jovem ratazana e não sei bem porque parou e olhou-me pelo vidro da porta. Enchi de ar meus pulmões e gritei: Um Ratooooooo!!!!!!Nikitaaaaaaaa!!!!!!!!! FAZ ALGUMA COISA!<br /> Ora, eu ainda não a tinha visto e acho que com o grito, ela entrou em pânico e voltou a se esconder. Nós duas estávamos apavoradas! Eu e a ratazana, claro!<br /> Ela existe! É verdade! O que eu faço?<br /> Tranquei-me com a Nikita no quarto até de manhã. Segundo a explanação da bióloga, os hábitos do roedor são noturnos.<br /> Pela manhã fui trabalhar, mas chamei uma firma de desratização que entrou em ação.<br /> Talvez não precisasse, pois o zelador pela manhã achou um rato na garagem e sem titubear deu-lhe um pontapé que o matou instantaneamente.<br /> O Pobre bicho deve ter tentado sair da minha área e caído lá de cima. Diz o zelador que o roedor estava encolhido num dos degraus. Para garantir, a firma espalhou algumas armadilhas no prédio e no meu apartamento. E se não fosse o mesmo animal?Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-4000976708151826982010-02-21T17:02:00.005-03:002010-03-10T11:44:32.161-03:00rick, meu coração<div style="TEXT-ALIGN: left; CLEAR: both"><a href="http://picasa.google.com/blogger/" target="ext"><img style="BORDER-BOTTOM: 0px; BORDER-LEFT: 0px; PADDING-BOTTOM: 0px; PADDING-LEFT: 0px; PADDING-RIGHT: 0px; BACKGROUND: 0% 50%; BORDER-TOP: 0px; BORDER-RIGHT: 0px; PADDING-TOP: 0px; -moz-background-clip: -moz-initial; -moz-background-origin: -moz-initial; -moz-background-inline-policy: -moz-initial" border="0" alt="Posted by Picasa" align="middle" src="http://photos1.blogger.com/pbp.gif" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zYxoDGbyNYEQ8ybdwqOEIC6pLUl66vhpp4pAGxb0zRWhEM6o1ly-4hFKqg2q6y7dcFr4j8c5p9y6ANB-WG4WrDPYU2VrNf3g0Qysujel9CnD2z3VctHMql9f0v1NuufwfpqwozpeAfnE/s1600-h/IMG_1150.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; FLOAT: left; CLEAR: both" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-zYxoDGbyNYEQ8ybdwqOEIC6pLUl66vhpp4pAGxb0zRWhEM6o1ly-4hFKqg2q6y7dcFr4j8c5p9y6ANB-WG4WrDPYU2VrNf3g0Qysujel9CnD2z3VctHMql9f0v1NuufwfpqwozpeAfnE/s320/IMG_1150.jpg" /></a></div><br />Rick, meu coração<br /><br />Você partiu e eu nem pude dizer adeus. Eu nunca soube dizer adeus mesmo. Quando te vi pela última vez, eu só consegui dizer que eu te amava muito... não consegui te tirar dessa, tirei de muitas outras mas dessa eu fiquei impotente, sem nada poder fazer. E ainda assim achei que você não partiria, não dessa vez. Os teus olhinhos me pedindo proteção foi de cortar o coração. Perdoa-me se não fiz o suficiente.<br />Te amei desde o dia em que você chegou a esse mundo. Sempre muito agitado e já se impondo no seu reino. Temperamento de filho único criado por avó. Mimado por mim e pela Nikita, sua mãe bilológica. Não que o amasse mais ou menos que a minha princessa , é que você precisava de muito mais atenção.<br />Eu agraceço a Deus todos os dias por Ele ter me enviado essa coisinha linda que era você na minha vida. Foram dez anos e cinco meses de alegria por estarmos juntos lado a lado nos bons e maus momentos. É claro que você me acabou com muita coisa material, era arteiro demais mas com o passar do tempo e a maturidade chegando, apreendemos o que era companheirismo e juntos éramos um trio invencível.<br />Obrigada, Rick por você ter existido e por termos convivido, por eu ter visto você nascer e sobreviver a muitas passagens doloridas da vida.<br />Obrigada Rick, nada acontece por acaso e você foi o meu presente.<br />Obrigada Rick, por ter me feito rir sem querer, por me amar incondicionalmente.<br />Me perdoa, por não ter feito mais ainda, por não ter estado com você nessa hora , na da partida.<br />Nunca vou me esquecer de você, nunca. A tua presença estará sempre aqui nos cantos em que você gostava de brincar e ficar.<br />Obrigada meu amor, você foi o cachorrinho mais doce e lindo que eu já conheci.<br />Fala para Deus, que ele devia dar mais tempo pra vocês, é muito pouco dez anos e a saudade é enorme...Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-21414811521188050252009-10-07T19:08:00.004-03:002009-10-07T19:24:38.855-03:00BOLINHA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEZ8YQeIPDXY3IiEn_j3KWjI7ZGtTZfXByLn7IHr0nhPhCDMGMQDqfslNNKKu39-Nt2fF7_CaOMVJCHYJCSenvGR-d7VgSg1bE_AByfV_5PTfi6fnPThm0o-p60c_p50asYQsi0hsblqtK/s1600-h/ln.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 125px; FLOAT: right; HEIGHT: 160px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389983625461455554" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEZ8YQeIPDXY3IiEn_j3KWjI7ZGtTZfXByLn7IHr0nhPhCDMGMQDqfslNNKKu39-Nt2fF7_CaOMVJCHYJCSenvGR-d7VgSg1bE_AByfV_5PTfi6fnPThm0o-p60c_p50asYQsi0hsblqtK/s320/ln.jpg" /></a><br /><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><div></div><br />Cachorro é tudo de bom! É mesmo! Já tive gato, passarinho tartaruga e até mesmo um casal de camundongos, mas cachorro é tudo de bom!<br />Sei que sou amada incondicionalmente pelos dois cachorros mais lindos da face da terra (rssssssss) e os amo de todo meu coração. Chego a ficar com os olhos molhados só de pensar que algo poderia acontecer a qualquer um dos dois. Ninguém fica para semente e sei que um dia eles não estarão mais aqui comigo. Vou sofrer muito, sentirei muita a falta de cada um, mas as lembranças de todos os momentos serão eternas.<br />Quando eu era criança, meus pais eram totalmente contra termos um cachorro e dessa forma, só conseguia a companhia de um, por dois ou três meses no máximo, quando minha mãe desaparecia com o animal justificando-se que o condomínio não permitia animais no prédio. Chorava muito, emburrava, mas acabava me resignando. Por causa disso passei a adotar a bolinha.<br />Duas vezes por ano passava com a minha família longas temporadas em Vassouras no estado do Rio. Lá éramos livres, pés descalços na grama, na terra e na chuva, cavalo, charrete, banho de mangueira, pintinhos, patinhos, pique esconde, estátua, chicotinho queimado, pitanga no cemitério, coquinho no pátio da igreja, matinê dominical e missa das 11 horas com comunhão.<br />Quando a charrete chegava à rua das Flores, entulhada de malas, eu colocava minha cabeça para fora, olhava para trás e avistava um pontinho caramelo nos seguindo. “BOLINNHAAAAAAAAA” Gritando e querendo me lançar para fora do veículo, tomava uns solavancos de minha mãe que só deixava eu sair quando a charrete parasse totalmente.<br />Da minha chegada a minha partida, atracava-me a Bolinha que nos adotava por toda a temporada. Alimentava-a com tudo que eu podia surrupiar da cozinha ou até mesmo do meu prato. Ajudada por minha irmã, arrancávamos os carrapatos que encontrávamos. Beth ensinava-a a dar a patinha e outros truques. Em alguns verões, ela vinha com as tetas penduradas de leite, ficava pouco e supúnhamos que havia dado cria por ali. Nunca consegui descobrir aonde escondia os filhotes.<br />Bolinha foi a primeira cadela vira lata da minha vida. Tinha pelo curto, caramelo, com um olhar doce e meigo que até hoje me emociona. Nos dois verões anteriores à venda da casa por minha mãe, passamos a não vê-la mais. De mãos dadas com a Beth, procurei-a por toda a cidade e pacientemente minha irmã me consolava dizendo que alguma família a tinha levado e que agora ela estava muito bem tratada.<br />Eu, como criança, precisava acreditar naquela história que a minha irmã contava, era o jeito dela em me poupar das amarguras da vida e durante muito tempo, eu fingi acreditar para me preservar dessa perda.Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-83117706891617444902009-10-06T20:22:00.002-03:002009-10-06T20:38:30.347-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8rcI7axtd4nBZKUZghZepyoN4CfdVQKSLNCoaEuaZIA9zRjVPzRrP-WwQM9LP5iGJshD8QfdlO9r9ZbAd5I4zGeSMrx9jJd64ckXpm5qfAdeiDT7zc8SLSyjCCaaSPrnfL0eslQzP9zYF/s1600-h/ferias+2000+45.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389633669901261186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8rcI7axtd4nBZKUZghZepyoN4CfdVQKSLNCoaEuaZIA9zRjVPzRrP-WwQM9LP5iGJshD8QfdlO9r9ZbAd5I4zGeSMrx9jJd64ckXpm5qfAdeiDT7zc8SLSyjCCaaSPrnfL0eslQzP9zYF/s320/ferias+2000+45.jpg" /></a><br /><br />O primeiro dia da minha aposentadoria<br /><br />No primeiro dia da minha aposentadoria, vou acordar sem olhar para o relógio. Sei que vai ser cedo, mas não vou olhar. Vestirei uma roupa bem colorida, nada de branco e em seguida irei a padaria comprar um pão francês quentinho e clarinho. Colocarei a mesa na varanda com uma toalha bem bonita e olhando o sol subir no horizonte, folhearei o jornal do dia sem me importar muito com as notícias ruins.<br />Espreguiçando-me, pegarei as guias dos meus melhores amigos que, num frenesi, agitarão suas caudas num balé sincronizado, pois pensarão que é um feriado qualquer, dia de festa. Então eu os conduzirei a um longo passeio sem muita hora para voltar.<br />Com uma certa preguiça, irei à academia. É bom poder fazer exercícios pela manhã. Na volta, marcarei um dia inteiro num salão. Como eu já sou uma princesa, terei um dia todo de rainha! Ah! Tem que ser numa quarta feira, bem no meio da semana. Sem perder muito tempo, trocarei a malha pelo biquíni e darei um tibum no mar. Caminharei na beira d’água chutando bem alto a espuma. Quando eu cansar, sentarei numa cadeira qualquer e pedirei uma água de coco bem gelada.<br />O dia vai passar e a noitinha chegará, só então voltarei para casa e festejarei com um jantar especial.<br />Não vou voltar a sentir tesão na vida, porque nunca deixei de sentir. Vou apenas sentir mais prazer em tudo que sempre amei e conquistei nesses anos todos, mas longe, longe de tudo que me oprimia. E só então, depois desse dia, vou começar a pensar no que vou fazer com o resto da minha vida.Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-7052093656505263562009-08-17T16:38:00.003-03:002009-08-17T22:43:37.580-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheJS_yq3Hj1XyXkF2DFsobsE9JrK8GmV1oAtHNJUl6qJu2GQS6zl6XpL7qnSeYciSja6EBzK9AHohf-BbvlvVkRXb0MFIYd5i3pO3iZeyrDjI65KAVRDlEFPOrrAcmI7aNHZZ9uazvziH8/s1600-h/mulher-comer-maca_~u10090950.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 297px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheJS_yq3Hj1XyXkF2DFsobsE9JrK8GmV1oAtHNJUl6qJu2GQS6zl6XpL7qnSeYciSja6EBzK9AHohf-BbvlvVkRXb0MFIYd5i3pO3iZeyrDjI65KAVRDlEFPOrrAcmI7aNHZZ9uazvziH8/s320/mulher-comer-maca_~u10090950.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5371024936193358498" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>A maior parte da minha vida,<span style=""> </span>me vi às voltas com a balança.<span style=""> </span>Estou sempre no meu<span style=""> </span>limite, faço o gênero cheinha. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Aos<span style=""> </span>olhos da minha mãe, eu era magra e precisava me alimentar melhor, ou seja, em grandes quantidades. <span style=""> </span>Mãe nenhuma acha a filha gorda. Elas sempre acham que suas filhinhas poderiam engordar os três quilinhos que nós, <span style=""> </span>as meninas, adoraríamos <span style=""> </span>perder.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Manter o peso para mim, sempre foi<span style=""> </span>uma guerra. <span style=""> </span>Ir ao médico, iniciar uma dieta<span style=""> </span>com <span style=""> </span>a mamãe fazendo empadão e pudim de leite na sobremesa, porque você<span style=""> </span>está "magrinha", não ajudava em nada.<span style=""> </span>Eu resistia, mas era uma tortura. Se eu era <span style=""> </span>magra, era pelo resultado de tanta devoção e força de vontade.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Quando se é a mais magra na família, e ela geralmente é toda ”fofa”, composta por cheinhas e gordinhos,<span style=""> </span>isto é um problema. <span style=""> </span>Todos vão tentar te subornar <span style=""> </span>com quitutes colossais e haja força de vontade...Para a família, você geralmente está ótima, está<span style=""> </span>“bem”. <span style=""> </span>Nunca entendi esse bem. “Ah, você está tão bem, não precisa emagrecer.<span style=""> </span>Come só um pedacinho, só hoje”.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Não sou obesa,<span style=""> </span>mas me sinto fora do peso.<span style=""> </span>Minha infância foi magra, minha adolescência gorda e desde então a minha vida foi discutir, brigar e me irritar com a minha maior inimiga,<span style=""> </span>a balança.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Conheço todos os tipos de dietas, remédios, médicos e simpatias.<span style=""> </span>Já pertenci e pertenço a<span style=""> </span>inúmeros grupos de auto-ajuda.<span style=""> </span>Já estive magérrima e fofinha porque adoro comer.<span style=""> </span>Vivo nos extremos.<span style=""> </span>Meu guarda roupa tem pelo menos três manequins disponíveis e quando chego no maior, me desespero reiniciando uma nova dieta.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>No<span style=""> </span>começo, sigo o cardápio alimentar,<span style=""> </span>freqüento a academia, suo muito, me esforço bastante. Vou toda contente me pesar e a maldita da Filizola nem se mexe. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Nos primeiros dias de dieta é uma tortura, sonho que estou devorando um banquete e me sinto culpada. <span style=""> </span>Acordo, e graças a Deus, era um sonho, eu não havia comido nada e não engordei. Que alívio! </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>A cada década de vida, jurava a mim mesma que não faria mais dieta. Queria chutar o pau da barraca. <span style=""> </span>Só que a cada década de vida, <span style=""> </span>nossos interesses mudam e mudam também nosso metabolismo, nosso padrão de beleza e nossa compreensão do que é felicidade. A cada década, nossas necessidades passam a ser outras. Hoje, procuro não o padrão de beleza de <span style=""> </span>tempos passados, mas o meu padrão de saúde que venha garantir um futuro saudável e mesmo assim, querendo perder os três quilinhos indesejáveis.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-12629047808906656212009-08-11T17:38:00.002-03:002009-08-11T17:43:06.072-03:00SEGREDOQuero te contar um segredo. <br />Não sei se devo...<br />Faz silêncio, Prudêncio!<br />Ele não me deixa dormir!<br />Com essas idéias todas<br />A me confundir<br /><br />Quero te falar de novo <br />Talvez agora deva<br />É sobre o meu segredo,<br />Ele não quer mais existir!!Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-7262556472983838532009-07-30T17:00:00.001-03:002009-07-30T17:02:23.542-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO60eVJ6NDDu6yILck8dzJc9PaNMSbrUt1g4dphTqbAWPJfHn8bdE0iMS8LA_yNTOzEnObt6O6S6ouxKKFwany0t6FhMCRdkOQN33lKnrHiElRCNM_B1CtIJfUMCo3_aotYQcSDXaQCvFd/s1600-h/pintinho-ficar-capim_~1549014.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 273px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO60eVJ6NDDu6yILck8dzJc9PaNMSbrUt1g4dphTqbAWPJfHn8bdE0iMS8LA_yNTOzEnObt6O6S6ouxKKFwany0t6FhMCRdkOQN33lKnrHiElRCNM_B1CtIJfUMCo3_aotYQcSDXaQCvFd/s320/pintinho-ficar-capim_~1549014.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364345603554402706" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>
<br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Não lembro quando ele nasceu, <span style=""> </span>a imagem mais antiga que guardo na memória, é dele vestido de marinheiro, os cabelos cor de mel, muitos cachinhos dourados, <span style=""> </span>narizinho fino, <span style=""> </span>cheio de sardas.<span style=""> </span>Esperto, quase sempre se safava dos castigos de coisas erradas.<span style=""> </span>Eu costumava abrir meus braços e ele, corria ao meu encontro num passo trôpego para um abraço muito apertado.<span style=""> </span>Nossa diferença de idade não era grande,<span style=""> </span>mesmo assim, brincava com ele como se fosse um bebê. Carinhoso, gentil, generoso e criativo, <span style=""> </span>eu amava nossas brincadeiras. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Certa vez, algum adulto nos deu banho e ele como era o menor, foi colocado ainda sem roupa em cima do soumier da sala.<span style=""> </span>Não sei como foi parar junto a ele um pintinho.<span style=""> </span>Acho eu, que a ave, confundiu parte do seu corpo com alguma minhoca, não que fosse pequeno, mas confundiu-o.<span style=""> </span>O pintinho não largava mais, sacudindo freneticamente a<span style=""> </span>carne inerte, talvez na tentativa de parti-la.<span style=""> </span>O menino aos berros e a babá <span style=""> </span>correndo de um lado para o outro, sem saber o que fazer. “-Mata o pinto!” Alguém gritou. <span style=""> </span>Uns riam e nós <span style=""> </span>assustados<span style=""> </span>com a cena, permanecemos <span style=""> </span>paralisados. Não lembro o que aconteceu com o bichinho,<span style=""> </span>a coitada da criança ficou sem poder mais olhar<span style=""> </span>para nenhum bicho de penas durante muito tempo.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Eu,<span style=""> </span>temporã de uma grande família, cresci com meus sobrinhos fazendo vias de irmãos. Rimos, choramos, estudamos juntos, arrancamos pedaços uns dos outros, nos protegemos, nos apoiamos,<span style=""> </span>sofremos e amamos muito.<span style=""> </span>Nunca, nenhum deles me faltou.<span style=""> </span>Sempre que precisei estavam lá.<span style=""> </span>Eram os meus três mosqueteiros.<span style=""> </span>Nos piores momentos, nos melhores momentos, mesmo rindo ou chorando sobrevivemos!<span style=""> </span>Primeiro, a vida levou o do meio, depois o meu pequeno e hoje só tenho o último dos três mosqueteiros.</p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-71750028994930026452009-07-23T20:54:00.000-03:002009-07-23T20:56:05.410-03:00<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; 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<br /></p><p class="MsoNormal">Transplantando o coração</p> <p class="MsoNormal">Da<span style=""> </span>mão firme<span style=""> </span>nas minhas derrapadas </p> <p class="MsoNormal">Das conversas infinitas sobre qualquer coisa,</p> <p class="MsoNormal">Do beijo na testa e de línguas</p> <p class="MsoNormal">Do afago nos cabelos</p> <p class="MsoNormal">Dos segredos velados </p> <p class="MsoNormal">De<span style=""> </span>arrepiar os pelos</p> <p class="MsoNormal">Do pedacinho do doce na boca</p> <p class="MsoNormal">Do cheiro da chuva na terra seca</p> <p class="MsoNormal">Da cabeça oca</p> <p class="MsoNormal">Do eu te amo sussurrado</p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-19881508265475567022009-07-23T20:39:00.001-03:002009-08-17T22:45:37.171-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfDYC3FJF7GdsIce6on1-g_KnxO3qOha8INN5geRrhXlNcrPo4Rvi-SMSfTZL_iW_FgRtfEbkWdubr8bw0l3mgpo1W56juzm7LvIf7dJ0UUyLa8G2Phr8A0_l21ZHtJWOj8uackdyycxSz/s1600-h/bxp37715.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; 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<br /></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Dizem que o chato não dorme. <span style=""> </span>Talvez ele fique muitas noites acordado, maquinando em<span style=""> </span>como aborrecer alguém, até mesmo prejudicar outra pessoa por pura maldade. Esse indivíduo, de comportamento peculiar, não tem desconfiômetro. Ele pratica a chatice com qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar, mas prefere o ambiente de trabalho, talvez por passar a maior parte do tempo ali, onde as presas são mais <span style=""> </span>fáceis.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Deve existir no mundo, inúmeros tipos.<span style=""> </span>Conheço um muito singular, o que quer ser admirado e idolatrado, e quando não o são, mostram-se vingativos, perseguindo suas vítimas a exaustão.<span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>No afã de ser endeusado e paparicado, se excedem, extenuando<span style=""> </span>quem convive com o tipo. Orgulhosos e perseverantes, vão até as últimas conseqüências para que suas vontades sejam executadas. Mesmo <span style=""> </span>que a vítima não dê a mínima <span style=""> </span>para o coitado, ele continua na sua empreitada, bolando qualquer coisa que a faça <span style=""> </span>sofrer.<span style=""> </span>O sofrimento alheio lhe dá prazer. Sade poderia muito bem<span style=""> </span>ter feito estágio com este tipo, tamanha perversidade. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span><span style=""> </span>Geralmente, são bem relacionados <span style=""> </span>e costumam manter estreitas relações com os altos escalões. Não é por merecimento nem competência <span style=""> </span>que chegam a postos de comando.<span style=""> </span>É comum terem a ajuda, ou a “mãozinha” de alguém, num pequeno empurrão em suas carreiras.<span style=""> </span>Enquanto essas influências durarem,<span style=""> </span>esse chato vai conseguir se manter <span style=""> </span>ali, na sacada do poder. É sabido que tudo despenca, que nada é para sempre...</p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-79319100918034120492009-07-19T21:15:00.013-03:002009-07-20T15:13:16.582-03:00Tralhas e Cacarecos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOSojBHGhSDjjAezHWXTGiHEmuGaAOK32NH77FpexaGjxucA1fA1yE1drfrzsuS7QEtCoU5SQCzhwl6RsL3KxcTEpmLqss2cHuqpFU_DR0-mrWYwp74pxABw0wV84CgrNuyGAOocaowu4c/s1600-h/Atualizados+recentemente2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360352520091517714" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOSojBHGhSDjjAezHWXTGiHEmuGaAOK32NH77FpexaGjxucA1fA1yE1drfrzsuS7QEtCoU5SQCzhwl6RsL3KxcTEpmLqss2cHuqpFU_DR0-mrWYwp74pxABw0wV84CgrNuyGAOocaowu4c/s320/Atualizados+recentemente2.jpg" border="0" /></a>
<br /><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"><meta content="Word.Document" name="ProgId"><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style>
<br /><p class="MsoNormal"><span style="font-size:0;"></span>No decorrer da vida perdem-se e acumulam-se uma enormidade de coisas. Quando as pessoas se mudam é que se dão conta disso. São muitos cacarecos desnecessários e guardados. <span style="font-size:0;"></span>Livros, retratos, cadernos, roupinhasde bebê, palitinhos de fósforos que foram acesos e que deveriam ser o fio condutor da saudade já quase adormecida. É só olhar para o palito e lembrar do momento que se queria eternizar.
<br /></p><p class="MsoNormal">Não<span style="font-size:0;"> </span>só as <span style="font-size:0;"></span>mulheres, os homens também guardam coisas incontáveis.<span style="font-size:0;"> </span>Do primeiro dentinho do cachorro ao enorme móvel que ficou de herança da avó e que não conseguem <span style="font-size:0;"></span>se libertar.<span style="font-size:0;"> </span><span style="font-size:0;"></span>Nem bonito ele era, mas fica ali empatando a passagem e atrapalhando a decoração.</p><p class="MsoNormal">Há pessoas que compram compulsivamente e guardam coisas ainda na embalagem. Quando arrumam o armário, se dão conta de que nunca as usaram.<span style="font-size:0;"> </span>Claro que não servem mais.<span style="font-size:0;"> </span>Saíram de moda ou se estragaram. Não há explicação para se fazer estoques desnecessários.</p><p class="MsoNormal">É difícil se despojar de coisas que não servem mais,<span style="font-size:0;"> </span>de lembranças nem sempre doces que certos objetos transportam. Não se pode viver bem melhor sem<span style="font-size:0;"> </span>essa tralha toda? É preciso coragem e dar tudo que não serve mais. <span style="font-size:0;"></span>Certamente, alguém agradecerá e se terá feito uma boa ação, principalmente a si mesmo ao abrir espaço para novas coisas acontecerem!</p><p class="MsoNormal">Foto Robertson Rébula
<br /></p>
<br />Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-23115385175020143202009-06-23T17:26:00.004-03:002009-06-23T19:52:00.794-03:00Água Marinha<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4CdtKNT6Kj_jnS-VwzlEgM-vIntx_YiHR_1InhXzA_nS5yHxYq5bsJEh8o2LA6hqwgQDVFzmIh73se09pUdc5W692tarz4nEpxUAfRzTHe56245i-0ocDiVSUtaip37tew3477SSGCVs/s1600-h/aguamarinha.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 300px; height: 237px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4CdtKNT6Kj_jnS-VwzlEgM-vIntx_YiHR_1InhXzA_nS5yHxYq5bsJEh8o2LA6hqwgQDVFzmIh73se09pUdc5W692tarz4nEpxUAfRzTHe56245i-0ocDiVSUtaip37tew3477SSGCVs/s320/aguamarinha.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350622564739350834" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; 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Quase todas as tardes após a sesta, vovó sentava-se em sua poltrona predileta e eu, para não perder nenhum lance me posicionava ao seu lado, ouvindo as histórias que contavam. Dependendo da visita, eu ganhava um presente.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>As mais esperadas por mim eram as do meu tio e padrinho Breno e da tia Luci. Gostava mesmo, era de olhar as jóias que minha tia <span style=""> </span>usava e em especial um conjunto de águas marinhas.<span style=""> </span>Os brincos eram de pedras pingentes com brilhantes e ouro<span style=""> </span>acompanhando um lindo broche em forma de laço. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Numa dessas visitas, cheguei a ficar hipnotizada <span style=""> </span>por eles, tamanha beleza.<span style=""> </span>De boca aberta não conseguia tirar<span style=""> </span>os olhos dos<span style=""> </span>movimentos<span style=""> </span>que minha tia fazia ao falar, balançando-os. Era linda a luz refletida nas pedras pelos raios do sol.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Debruçada em minha avó chamei a atenção de todos, <span style=""> </span>não desgrudava o olhar <span style=""> </span>daquele encanto.<span style=""> </span>Finalmente, <span style=""> </span>alguém me tirou do êxtase: “-Lourdinha !, Que coisa feia! Para de olhar para a Luci!.”<span style=""> </span>Pisquei os olhos e explodi:”Mas são lindos!!”</p> <p class="MsoNormal">Minha tia,<span style=""> </span>meio sem graça e<span style=""> </span>vaidosamente me perguntou: “-Voce acha mesmo?”-“Acho!! São lindos!” Respondi.</p> <p class="MsoNormal">“-Então, <span style=""> </span>serão seus quando eu morrer!”</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Ora, eu não queria que ela morresse e graças a Deus isso só aconteceu muitos anos depois. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Eu queria apenas aqueles brincos lindos de água marinha.!! Onde eles estarão?</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-80252522201218889102009-06-22T20:11:00.004-03:002009-06-22T20:57:26.443-03:00NOTRE DAME DE LA GARDE<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; 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charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; 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Como era linda, majestosa, a mãe bondosa, aquela que nos afaga, a misericordiosa.<span style=""> </span>Desejei que estivesse virada para nós.<span style=""> </span>Olhei para ela e silenciosamente <span style=""> </span>supliquei por um milagre. <span style=""> </span>Minha fé de tempos em tempos é testada e quase sempre a perco ou melhor não a encontro.<span style=""> </span>Esse foi o momento.<span style=""> </span>Olhei novamente para a imagem, os raios do sol do fim da tarde a iluminava de forma especial e ela, <span style=""> </span>lá <span style=""> </span>em <span style=""> </span>cima sem me olhar,<span style=""> </span>sem me conceder a graça que eu suplicava.<span style=""> </span>Fazia frio, minha garganta ardia, minhas mãos estavam geladas e minha cabeça latejava.... Permaneci<span style=""> </span>sentada num canto do quarto. Seis horas da tarde.<span style=""> </span>A mulher do leito ao lado, levantou-se,<span style=""> </span>pegou um tapete e o colocou no chão iniciando orações numa língua<span style=""> </span>que eu não conseguia entender. Pensei no que ela estaria pedindo ou agradecendo ao seu Deus.<span style=""> </span>Que Deus era aquele e que Mère era aquela que não me via de frente? Que não me ouvia?<span style=""> </span><span style=""> </span>Saí do quarto, há tempos que não fumava, pensei ser uma ótima hora.<span style=""> </span>Acendi o cigarro dei um trago bem longo, nem sei se o cigarro diminuiu minha dor.<span style=""> </span>Desejei ter um copo de conhaque a mão. Minha nuca me incomodava e meus pés estavam dormentes do frio.<span style=""> </span>O desespero tomou conta de mim, tive vontade de gritar, de pedir ajuda, mas a quem?<span style=""> </span>Tantos anos cuidando dos outros, lidando com vidas e mortes e eu ali sem ninguém pra me consolar... As lágrimas corriam <span style=""> </span>pelo meu rosto sem que eu percebesse.<span style=""> </span>Eu não podia fazer nada, nada mesmo. Era a impotência diante da perda. <span style=""> </span>Dizem que a maior prova de amor é deixar o outro ir. Eu deixei e <span style=""> </span>aceitei. Era a primeira perda de tantas, aceita. <span style=""> </span><span style=""> </span>Fiquei ali parada assistindo a <span style=""> </span>partida.<span style=""> </span>Cada gota, menos um minuto ...até que tudo terminasse..</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-47068295744996669902009-06-15T19:26:00.011-03:002009-06-18T22:12:26.832-03:00EU COM CIÚMES???<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlACM3GLU9yEa5knfbE3hwgMy9OKHF3oxwglCF0OPTG99lqX-ok1TPUC2jwfCD0WPKBfZ13VpZbwlN4AtGNE5mOGGZtrZ43iW3xCv8G-GTnaQq3v01pnQMQEBUayqPAuyL1cZNWnDeEWd/s1600-h/ciumes.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 247px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKlACM3GLU9yEa5knfbE3hwgMy9OKHF3oxwglCF0OPTG99lqX-ok1TPUC2jwfCD0WPKBfZ13VpZbwlN4AtGNE5mOGGZtrZ43iW3xCv8G-GTnaQq3v01pnQMQEBUayqPAuyL1cZNWnDeEWd/s320/ciumes.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347684379103079138" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style=""><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="">Quem não tem ciúmes?<span style=""> </span>Também tenho.<span style=""> </span>Confesso que é um sentimento muito ruim.<span style=""> </span>Ele cria coisas que só o Diabo sabe.<span style=""> </span>É o Diabo sim!! Por que faz você imaginar, o que não existe e mesmo que exista é um sentimento seu, não é do outro.<span style=""> </span>O outro, coitado, nem faz idéia das maluquices que passam na sua cabeça. Graças a Deus!!<span style=""> </span><span style=""> </span>Que imaginação, que fertilidade, dava para escrever o roteiro de um filme. Pisca os olhos, sacode a cabeça,<span style=""> </span>pensa em outra coisa mas a historinha volta.<span style=""> </span>Ela volta, mesmo você tendo ido para<span style=""> </span>a academia malhar,<span style=""> </span>ao shopping ou ao <span style=""> </span>salão fazer as unhas.<span style=""> </span>É<span style=""> </span>como se<span style=""> </span>um diabinho estivesse no seu ouvido a inventar histórias, <span style=""> </span>espetando aquele garfinho bem no lóbulo da sua orelha.<span style=""> </span>Já esteve em alguma situação, em que o outro foi acintosamente paquerado na sua frente? E o coitado nem aí para o lance ou se prestou atenção, fingiu que não. Educado! Nada, está mesmo a fim de você e nem olhou para a maluca.<span style=""> </span>Tem mulher que perde a noção do perigo. Coitada, te subestimando... Deixa ela ! <span style=""> </span>As reações são diferentes e em algumas,<span style=""> </span>dá vontade mesmo <span style=""> </span>de pular <span style=""> </span><span style=""> </span>na jugular da infeliz.<span style=""> </span>Você é educada, ou pelo menos ficou. Equilibrada. <span style=""> </span>Respira fundo, controla-se, não deixa o outro perceber. Disfarça, vai ao banheiro, <span style=""> </span>pega um saquinho e respira dentro.<span style=""> </span><span style=""> </span>Claro, quer mostrar que você é insegura?<span style=""> </span>E você fica ali com cara de paisagem esperando que essa droga de sentimento desapareça até alguma outra sirigaita querer de novo invadir o seu território. <span style=""> </span><span style=""> </span></p>
<br />
<br />Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-75692010371884635522009-06-01T19:44:00.012-03:002009-06-03T18:02:57.593-03:00A ALMA DA CASA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwqLh-sjZQ3vgj7odGSOFrR6sXWtzBZODGkWhDt6PC4NYdJcrQXeXuNcwhyphenhyphencPquNvUMOm8mfCkip1m_FBUIYkcwK8QIQRUhUIxwDzmvSZ2WS4AvelKiCXvgqfSZTNxmzEjm_ZRApFdiVT/s1600-h/u21969565.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342496400973554882" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 320px; height: 222px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcwqLh-sjZQ3vgj7odGSOFrR6sXWtzBZODGkWhDt6PC4NYdJcrQXeXuNcwhyphenhyphencPquNvUMOm8mfCkip1m_FBUIYkcwK8QIQRUhUIxwDzmvSZ2WS4AvelKiCXvgqfSZTNxmzEjm_ZRApFdiVT/s320/u21969565.jpg" border="0" /></a><br /><div><br />Era uma casa que tinha alma. Ruídos esquisitos, ventos sibilantes, vultos corridos e luzes que tremulavam. Gritos vinham de várias direções. Eram crianças que corriam a procura de algo seguro. Era muita gente a transitar, a gritar e a querer alguma coisa. O assoalho rangia, as cadeiras estalavam e a noite, ficava apenas o tremor da chama das velas a iluminar os ambientes.<br />Todos haviam jantado. Foi quando sentiram a mesa tremer. Cada um correu para uma direção procurando um colo seguro. Era nada, apenas a irmã do meio a sacudir o móvel. Todos pensaram ser uma força de outro lugar, de outro mundo. Nem comentavam para não atiçar mais, quem estava quieto.<br />As duas irmãs menores, assustadíssimas, mantinham-se acordadas fazendo companhia uma a outra. Cansadas e amedrontadas, inventaram um jogo; cada uma dormiria cinco minutos. No cinco minutos de vigília de uma, a outra se entregou a Morfeu. Só e apavorada, a pequena cobriu-se tentando chamar o sono. Exausta, só acordou com o movimento matinal da casa.<br />A avó, desde cedo, já estava supervisionando as criadas na composição do café da manhã. Mesa farta, com pães, bolos , cuscuz cearense com muita manteiga e leite de coco. Mesa posta, a velha senhora refez suas tranças e sua oração da manhã. Sentou-se a mesa e a criançada com suas respectivas mães.<br />Confusão de sempre, um puxa daqui, outro implica dali mas ao final todos haviam se alimentado. Como uns raios, ganharam a rua. Bola rolou, corda bateu e pularam muito. Eram livres como o vento, corriam e brincavam de esconde esconde, pique estátua, queimado e muitas cantigas de roda. A tarde caía e o medo voltava.<br />A irmã do meio, medo algum tinha. Era esperta, esguia e ágil. Enfrentava tudo e todos a seguiam, até mesmo em excursões... ao cemitério, pela manhã é claro!<br />As duas menores, aos domingos, iam a missa e comungavam. Sem pegado algum, acreditavam estarem salvas do outro mundo. Ledo engano, pois a mais velha, rapidamente lhes contava o quanto estavam perto das almas mais puras do paraíso e dessa forma, poderiam ter visões de quem já tinha partido. Apavoradas, corriam em direção da velha avó, que lhes dava o terço, e punha-as a rezar.<br />E foi para quem menos acreditava em almas, que ela apareceu. A matriarca confundiu-a com uma das netas, a jovem e bela moça, foi vista vagueando pelo jardim da antiga casa. A senhora chamou-a, mas não respondeu e uma das criadas de cabelo em pé ficou.<br />O pai ao chegar , não teve dúvidas e logo a apelidou de Jesuína, nome de uma rua atrás da antiga casa. Eu nunca a vi e nem quero. Sempre acreditei nas histórias que contavam acerca da jovem.<br />A casa veio abaixo. Era muito velha. Construíram outra maior. Ainda hoje, conta-se no local que a jovem por lá vagueia</div>Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-43879187021543635652009-05-26T14:08:00.008-03:002009-05-26T19:59:58.876-03:00O MEU AMOR<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTmtECyNjV-pA4tk01NZi1CDkdLQ8p4ks9GaqjSqzvxkBSgcIqpUrWo56St2yKFsvgXR0aiMB3F1Ui3idTHRRD9tFqrMYVXrDb9uHfsGUy0_nF6Au4QKWimHc3WsJKLYfObK3X6z1R1klB/s1600-h/eu-queria-ser-amor-geisa.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 227px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTmtECyNjV-pA4tk01NZi1CDkdLQ8p4ks9GaqjSqzvxkBSgcIqpUrWo56St2yKFsvgXR0aiMB3F1Ui3idTHRRD9tFqrMYVXrDb9uHfsGUy0_nF6Au4QKWimHc3WsJKLYfObK3X6z1R1klB/s320/eu-queria-ser-amor-geisa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5340180772728816722" border="0" /></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style=""><span style=""> </span>Eu <span style=""> </span>sempre quis um amor de novela.<span style=""> </span>Um amor lindo, romântico,para<span style=""> </span>toda a vida, com “Happy End”, como a maioria das mulheres do mundo quer.<span style=""> </span>Não tive. Meus amores foram intensos e breves.<span style=""> </span>Alguns eu lembro, outros, já nem sei mais, não fizeram a diferença.</p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>Tenho uma<span style=""> </span>certa <span style=""> </span>inveja de quem amou assim, viveu essas histórias poéticas, de primeiro beijo, primeira transa, flores, mais de carinho do que desejo.<span style=""> </span>Não que eu não tivesse por mim, amores platônicos. Tive muitos, eles se revelaram mas eu não os queria.<span style=""> </span>Sinto, <span style=""> </span>que no fundo da minha alma, <span style=""> </span>eu deveria ao menos, tê-los<span style=""> </span>ouvido. Também amei silenciosamente outros mais.<span style=""> </span>Tive medo de me declarar, me expor.<span style=""> </span>Levei a maior parte da minha vida tentando encontrar<span style=""> </span>esse amor,<span style=""> </span>ou melhor, o meu amor. </p> <p class="MsoNormal"><span style=""> </span>O meu amor , não era o amor certinho das minhas amigas, nem o melhor genro que minha mãe queria. Nossa, como eu bati com a cabeça.<span style=""> </span>Como era difícil conviver.<span style=""> </span>Como o outro me irritava.<span style=""> </span>Os anos passaram e outros também. <span style=""> </span>Eu mudei, mas <span style=""> </span>continuei na busca, na procura do meu ideal.<span style=""> </span>Alguns me amavam e eu não, outros não me amavam e eu sim e também nos amávamos mas era impossível conviver..
<br /></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style=""> </span>Agora, eu estou aqui, na minha vida.<span style=""> </span>Feliz comigo mesma, com o que conquistei mas <span style=""> </span>esperando,<span style=""> </span>ainda receber flores. <span style=""> </span></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-88953267443554093782009-05-25T12:27:00.004-03:002009-05-25T12:33:48.548-03:00<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"> Seus olhos encheram d’água. Correram algumas lágrimas pelo rosto. Tentou esquecer, não conseguiu. Queria afastar aquela sensação para sempre do seu peito, não dava.<span style=""> </span>Assim como não dava, pensar em outra coisa. <span style=""> </span>O trânsito não ajudava, direcionou outro caminho.<span style=""> </span>Colocou a seta para direita, ia sair, não pode, acesso fechado.<span style=""> </span><span style=""> </span>O nó na garganta aumentava, tinha um rio nos olhos, queria estancar,<span style=""> </span><span style=""> </span>foi quando explodiu num soluço forte, doído.<span style=""> </span>Que dor no peito!<span style=""> </span>Respirou bem fundo, sabia que ia passar...chorou, chorou<span style=""> </span>e continuou a chorar. Precisava lavar, arrancar aquela angústia do peito, colocar para fora aquela coisa ruim, começou a se recompor.<span style=""> </span>Olhou para o lado e viu um rostinho lindo lhe acenando, teve vergonha dos olhos vermelhos e inchados mas lembrou que não dava para se ver.<span style=""> </span>Engatou a primeira, mudou a estação no rádio e foi em frente.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-23602632723400192582009-05-17T22:33:00.002-03:002009-05-20T17:01:48.245-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkk3vEWoZeOhILFpncgakiVZ_ETzbBw-T5gr73o2jYaQyL_6-eu24bu02AhYOs_6UFtUvDpyXFikbb3N8cdBLlSwDH58ad2YVFWieMDYgqAKve8vTYYmXFvw0InNQdU1gRSLzGNKYEj7M6/s1600-h/Rua+S+Clemente.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5336971871348245666" style="FLOAT: left; MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; WIDTH: 233px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkk3vEWoZeOhILFpncgakiVZ_ETzbBw-T5gr73o2jYaQyL_6-eu24bu02AhYOs_6UFtUvDpyXFikbb3N8cdBLlSwDH58ad2YVFWieMDYgqAKve8vTYYmXFvw0InNQdU1gRSLzGNKYEj7M6/s320/Rua+S+Clemente.jpg" border="0" /></a><br /><p class="fr0">Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.</p><span class="aut"><a class="autor" href="http://www.blogger.com/autor/Fernando_Pessoa/">Fernando Pessoa</a></span>Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-6562333819791305902009-05-13T12:33:00.011-03:002009-05-14T17:55:38.163-03:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPuhCfSatrvPMlimo9qTp_PbPu-NQrgfwhj6v_wbIO4rgW5IQ2912koxaBDCs8nRD2JM3ynw__WPmxu4InmXW5iIPICHAcAOjfxPw6sL6TRUUEScWFMMh2QpOiWC6GEJbM1rMHL4hcQK-N/s1600-h/Shitao_-_Bambous.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335345243542691218" style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 170px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 220px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPuhCfSatrvPMlimo9qTp_PbPu-NQrgfwhj6v_wbIO4rgW5IQ2912koxaBDCs8nRD2JM3ynw__WPmxu4InmXW5iIPICHAcAOjfxPw6sL6TRUUEScWFMMh2QpOiWC6GEJbM1rMHL4hcQK-N/s320/Shitao_-_Bambous.jpg" border="0" /></a>
<br /><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"><meta content="Word.Document" name="ProgId"><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style>
<br /><p class="MsoNormal"><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:78%;"></span></p><p class="MsoNormal">Têm amizades que não se explicam. Afinidades do nada que se anestesiam, que se ressentem, que se impacientam entre si. Talvez nunca mais retomemos a cumplicidade conquistada no decorrer dos anos. Ah, eu lamento! Lamento não ter a minha amiga por perto, nas horas que precisamos, nos momentos de confidências, de aconselhamentos...
<br />Têm coisas que não conseguimos comentar, nem com o grande amor de nossas vidas. São besteiras, que só ela saberia ouvir, rir, criticar, contemporizar e amenizar. Ajudar a comprar uma tinta para a parede, um novo apartamento, um vidraceiro bom e barato, um livro legal para ler, o apoio pela morte da mãe, tudo isso, não com palavras, mas com atitudes, estar ali ao lado, presente, sem precisar dizer nada. Acho mesmo que ela foi muito mais presente na minha vida do que eu na dela.
<br />Falhamos e não admitimos isso. Eu tentei uma vez, acho que estávamos ainda muito ressentidas. Foi um mal entendido sobre o qual não conseguimos mencionar e talvez nunca falaremos...Foi uma grande besteira, que eu super valorizei e ela também. Que pena! Sinto falta da minha grande amiga, minha irmã e companheira de tantos momentos....
<br />
<br /></p><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"><meta content="Word.Document" name="ProgId"><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style>
<br /><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<br />Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-49842670179272971932009-05-12T15:20:00.014-03:002009-05-14T07:58:07.430-03:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh53Emh33OMQqriEEk08NsYaHgVjP6HcnykbvZ5YAfqfO8WrmRht6dCvMmfj2U0hWAHWVgUO8koil0XzUYlL1X1xx9Fu17yveAHwLcyawU_qGx7zhKdSWAzLkftRPReiL_hGqE4vbR7XvgY/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335005625667413042" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 206px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh53Emh33OMQqriEEk08NsYaHgVjP6HcnykbvZ5YAfqfO8WrmRht6dCvMmfj2U0hWAHWVgUO8koil0XzUYlL1X1xx9Fu17yveAHwLcyawU_qGx7zhKdSWAzLkftRPReiL_hGqE4vbR7XvgY/s320/Digitalizar0001.jpg" border="0" /></a> Letras de músicas e poesias, dizem por mim o que eu gostaria de falar em determinados momentos. Adoro músicas ,versos, prosas e principalmente melodias.<br />Poucas vezes fiquei doente de verdade, doenças sérias. Quando isso acontecia, ficava extremamente dengosa, pedindo colo...Pois é, chegamos numa fase da vida que ninguém mais te dá colo, ninguém mais te mima. Aí vem a lembrança do aconchego da mãe, da irmã mais velha...do gosto bom da chupeta para calar o choro manhoso...do contato do braço frio e gordo da mãe, junto ao seio volumoso e aconchegante. Do pratinho da louça inglesa com a vaquinha no fundo, da sopinha de pão com a nata por cima salpicada com açúcar e canela, da aula cabulada, das histórias de contos de fadas intermináveis e o melhor de tudo, das melodias cantaroladas por minha mãe que lhe aguçavam memórias adormecidas.<br />Dessas melodias geralmente o tango era o que eu mais gostava, principalmente o "UNO". Achando que eu pegara no sono, ela me deixava ali, no sofá, e ia para o piano. Tocava o "Rêve D'Amour" de Lizst, com um sentimento que ainda não encontrei ninguém que o tocasse tão bem, e mais algumas outras canções de Piaf.<br />Eu, ainda febril, permanecia deitada no sofá achando a melodia mais triste do mundo e chorava...No meu torpor, ouvia o tilintar de chaves na porta. O piano cessava, meu lamento interrompia e ganhava meu prêmio, o afago mais gostoso e apertado, o colo mais alto do mundo, com a atenção mais paciente e com cheiro de loção de barba...então o mundo ficava pequenino da minha torre de amor!Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-1691173808699992412009-04-26T18:11:00.009-03:002009-04-26T21:30:44.320-03:00O COENTRO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiehWkXWP4sk00ty5x83QCaPltjer0TdMyjFV6AW-UudryDAL5id4Gzlfnm2zgH_tORKW1-0I9TRsrVjfRWt62vdX2xPNmy_cbueisMjFgB27Ro4gYLkDBMS4h2uEFUaKxEVJDqzPgjVglb/s1600-h/coentro.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 120px; height: 120px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiehWkXWP4sk00ty5x83QCaPltjer0TdMyjFV6AW-UudryDAL5id4Gzlfnm2zgH_tORKW1-0I9TRsrVjfRWt62vdX2xPNmy_cbueisMjFgB27Ro4gYLkDBMS4h2uEFUaKxEVJDqzPgjVglb/s320/coentro.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329111792816645874" /></a><br /><br /><br /> Não sei bem quando e como a minha repulsa pelo coentro começou. Tenho uma verdadeira ojeriza por esse tempero. Cheguei mesmo a pesquisar na Internet todas as possíveis traduções da palavra “ coentro”, para quando viajasse pelo mundo não pedisse prato algum com esse tempero.<br />Minha mãe era cearense e como uma boa cearense, adorava peixe com pirão. Para o nordestino o prato sempre pede coentro. Toda vez que ia a feira, enchia as sacolas com vários molhos. Meu pai, vendo as sacolas que ela trazia da feira, jogava a metade fora e eu, numa cumplicidade filial , ria e me mantia num silêncio sepulcral. Voltávamos para a sala, rapidamente, fugindo do local do crime, ouvindo-a praguejar e amaldiçoar o pobre do feirante que nem fazia idéia do que acontecia. Ladrão era pouco ...Na semana seguinte a cena se repetia...<br />Minha família, gostava muito do bendito coentro e eu perambulava pela casa enauseada com o cheiro que pairava no ar. Era um exagero ao meu ver, colocavam-no em tudo, só faltava pô-lo nos doces... Com os anos , não melhorou não , e me vi em muitas situações constrangedoras tendo que engolir garfadas de comida que continham o bendito coentro, seguidas de grandes goles d’ água...<br />Tenho tentado, juro que tenho , a gostar do tal tempero e quando não acho nenhuma folhinha verde na comida, até como. <br />Ainda hoje, minha irmã que me ama muito, faz dois pratos separados, um com coentro e outro sem, para mim , claro!Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-5216085105285585842009-04-26T15:38:00.006-03:002009-04-26T21:50:30.010-03:00A FUNCIONALIDADE DAS COISASO que esperamos de um objeto? Que ele sirva para alguma coisa e de preferência, para aquilo que foi inventado. Certo? Deveria ser assim, mas nem sempre é o que acontece. Ele funciona por um tempo até o dia que ele decide pifar, assim, sem mais nem menos. Sem nunca ter lhe perguntado se poderia pifar, ele pifa. Pronto!<br />Agora, você está com uma cara de trouxa esperando que um milagre aconteça. Que “algo” surja do nada em teu socorro, mas...nada acontece. Mesmo assim, você decide fazer alguma coisa para avivá-lo: enfia um arame, torce um parafuso, liga para um técnico, que só pode vir depois de amanhã. É uma agonia! Você sai, dá uma volta, pensa e espera, talvez a dança do milagre aconteça e mais uma vez, você tenta e tenta. Nada, nada, nada. Tudo enguiçado.<br />Surge a idéia do tranco. Um tapa talvez, um solavanco, que tal um pontapé? Pensamento idiota esse, mas antes isto funcionava tão bem!<br />Você se segura, mas mirando o alvo, bem na boca do estômago daquela coisa, conta até três e no meio do lance pára. Tenta mais uma vez...quem sabe agora? Nada, nada!!<br />Liga a TV para espairecer, SE FUNCIONAR É CLARO!<br />A sua paciência já foi para o espaço e derrotado respira fundo. Pensa: QUEM SABE, AMANHÃ FUNCIONE...Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2562001699629526353.post-35863695342697266882009-04-14T18:31:00.006-03:002009-04-14T19:59:41.930-03:00Magdalena<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggeylPzxvIKqgUEdkQ9j2agMzm0RH8EetNWYayo0mgYZ6W95olswY2YYUCb91phjSvL73l-FotI4LCI3fRHN4TAiXVVQytIaKe3SI24UUVM4QqgYMLpWHONL7Fg3SjRmjb0DV2oqah2Z6f/s1600-h/Digitalizar0001.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 215px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggeylPzxvIKqgUEdkQ9j2agMzm0RH8EetNWYayo0mgYZ6W95olswY2YYUCb91phjSvL73l-FotI4LCI3fRHN4TAiXVVQytIaKe3SI24UUVM4QqgYMLpWHONL7Fg3SjRmjb0DV2oqah2Z6f/s320/Digitalizar0001.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324664385721311122" border="0" /></a>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C02%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:89.85pt 89.85pt 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal">Pensou em como seria bom caminhar sem ter hora para voltar. Caminhar sem ter destino pra chegar, apenas caminhar. Sentir o vento da primavera que começava a bater no seu rosto. Pensou em como seria bom tirar o chapéu e soltar os cabelos contra o vento<span style=""></span> e tirou.<span style=""> </span>Sentiu<span style=""> </span>a liberdade batendo em seu peito e fêz força<span style=""> </span>para que ela entrasse. Segurava um embrulho e pensou em atirá-lo na primeira lata de lixo ...Deu mais alguns passos e parou em frente a uma loja , quando<span style=""> </span>a buzina de um carro a trouxe para a realidade. Segurou forte<span style=""> </span>a carteira<span style=""> </span>que levava ,<span style=""> aproveitou o seu reflexo no vidro da vitrine e </span>recolocou <span style=""> </span>o chapéu graciosamente meio de lado . Entrou na loja e atrapalhadamente deixou as luvas caírem.<span style=""> </span> De repente, mas muito rápido, ouviu uma voz que a fez estremecer .
<br /></p><p class="MsoNormal">" - Deixou caírrr ..." Assustada, encarou aquele olhar por muito tempo e perdeu a noção de quanto tempo ficou ali , parada . Então, recebeu das mãos dele as luvas esquecidas junto com o cartão. Não conseguiu sequer ler o que estava escrito . Continuaram a se olhar por mais tempo ainda e nesse instante, souberam que essa sensação iria durar muito mais. Talvez a vida toda.
<br /></p> Maria de Lourdes Duquesnoishttp://www.blogger.com/profile/01569334671617086783noreply@blogger.com1