quarta-feira, 13 de maio de 2009



Têm amizades que não se explicam. Afinidades do nada que se anestesiam, que se ressentem, que se impacientam entre si. Talvez nunca mais retomemos a cumplicidade conquistada no decorrer dos anos. Ah, eu lamento! Lamento não ter a minha amiga por perto, nas horas que precisamos, nos momentos de confidências, de aconselhamentos...
Têm coisas que não conseguimos comentar, nem com o grande amor de nossas vidas. São besteiras, que só ela saberia ouvir, rir, criticar, contemporizar e amenizar. Ajudar a comprar uma tinta para a parede, um novo apartamento, um vidraceiro bom e barato, um livro legal para ler, o apoio pela morte da mãe, tudo isso, não com palavras, mas com atitudes, estar ali ao lado, presente, sem precisar dizer nada. Acho mesmo que ela foi muito mais presente na minha vida do que eu na dela.
Falhamos e não admitimos isso. Eu tentei uma vez, acho que estávamos ainda muito ressentidas. Foi um mal entendido sobre o qual não conseguimos mencionar e talvez nunca falaremos...Foi uma grande besteira, que eu super valorizei e ela também. Que pena! Sinto falta da minha grande amiga, minha irmã e companheira de tantos momentos....



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