domingo, 26 de abril de 2009

A FUNCIONALIDADE DAS COISAS

O que esperamos de um objeto? Que ele sirva para alguma coisa e de preferência, para aquilo que foi inventado. Certo? Deveria ser assim, mas nem sempre é o que acontece. Ele funciona por um tempo até o dia que ele decide pifar, assim, sem mais nem menos. Sem nunca ter lhe perguntado se poderia pifar, ele pifa. Pronto!
Agora, você está com uma cara de trouxa esperando que um milagre aconteça. Que “algo” surja do nada em teu socorro, mas...nada acontece. Mesmo assim, você decide fazer alguma coisa para avivá-lo: enfia um arame, torce um parafuso, liga para um técnico, que só pode vir depois de amanhã. É uma agonia! Você sai, dá uma volta, pensa e espera, talvez a dança do milagre aconteça e mais uma vez, você tenta e tenta. Nada, nada, nada. Tudo enguiçado.
Surge a idéia do tranco. Um tapa talvez, um solavanco, que tal um pontapé? Pensamento idiota esse, mas antes isto funcionava tão bem!
Você se segura, mas mirando o alvo, bem na boca do estômago daquela coisa, conta até três e no meio do lance pára. Tenta mais uma vez...quem sabe agora? Nada, nada!!
Liga a TV para espairecer, SE FUNCIONAR É CLARO!
A sua paciência já foi para o espaço e derrotado respira fundo. Pensa: QUEM SABE, AMANHÃ FUNCIONE...

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